No
dia 17 de setembro último, os melhores produtores
de café Conilon do Espírito Santo foram
premiados pelo VII Concurso Conilon de Excelência
Cooabriel, em São Gabriel da Palha. O primeiro
colocado no concurso, Dario Martinelli, foi um dos
homenageados do dia juntamente com Jônice Tristão
e Eduardo Glazar, já falecido, em reconhecimento
pela atuação em favor da produção
e da qualidade do café Conilon. A comemoração
dos 75 anos da Tristão, um dos maiores e mais
tradicionais grupos brasileiros do setor de café
também foi realizada na ocasião.
A empresa está entre os líderes nacionais
na exportação do produto tanto verde
quanto solúvel. O Grupo também é
um dos líderes mundiais do mercado cafeeiro,
integrando comércio e operações
industriais. O governador Paulo Hartung esteve na
solenidade e, em discurso, ressaltou a importância
de festejar a história da cafeicultura capixaba.
“Estamos celebrando a Tristão, um dos
orgulhos da cafeicultura capixaba, e o desenvolvimento
da atividade ao longo desta administração.
Mas ainda não terminamos o percurso, é
preciso avançar ainda mais”, destacou.
O governador enfatizou a importância da principal
atividade agrícola para a economia do Estado
e lembrou que o avanço do setor nos próximos
anos somente será possível através
da união de produtividade e qualidade, o que
irá agregar maior valor ao café cultivado
nas terras capixabas. Hartung também lembrou
a importância de valorizar os produtores através
de iniciativas como esta premiação da
qualidade.
Jônice Tristão, Presidente do Conselho
de Administração das Empresas Tristão,
falou em nome dos homenageados e, emocionado, se disse
orgulhoso de ter continuado a história iniciada
por seu pai, José Tristão, em favor
da cafeicultura e, especialmente, do Conilon. “A
história dessa espécie de café
no Espírito Santo começou com Jerônimo
Monteiro, que trouxe do Rio de Janeiro duas mil mudas
e 50 litros de sementes de Conilon. Em 40 anos, passamos
de 100 mil para 10 milhões de sacas de café
por ano e isso representa muito mais do que vislumbramos
naquela época de crise no setor ocasionada
pela política de erradicação
do café”, afirma.
Para Sergio Tristão, presidente da RealCafé,
os concursos estimulam uma mudança de conceito
na produção de café no Estado
e incentivam os produtores locais a investirem em
qualidade. “Ao buscar a excelência e implantar
melhorias nos procedimentos, o produtor agrega mais
valor ao seu café”, destaca.
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