Uma
das cafeterias mais tradicionais da cidade de Santos
completou uma década no dia 21 de setembro.
Instalada no piso térreo do edifício
da Bolsa Oficial de Café, a Cafeteria do Museu
foi concebida pelo empresário Américo
Sato (foto) com a proposta de ser um estabelecimento
modelo, exemplo de qualidade e variedade dos sabores
produzidos no Brasil, dentro de padrões de
excelência insuperáveis, e também
de caráter didático, apresentando ao
público diferentes regiões produtoras
e etapas do mercado de café. Dez anos depois,
já se consolidou como referência e parada
obrigatória para turistas e freqüentadores
do Centro Histórico de Santos, recebendo em
média 500 pessoas por dia. Para celebrar a
data, o Museu do Café preparou a mostra “Uma
história de sabores, aromas e prazer –
os 10 anos da Cafeteira do Museu”, com imagens
e reproduções de documentos que lembram
a primeira década do estabelecimento, além
de programação especial gratuita durante
todo o dia 21 de setembro.
A mostra “Uma história de sabores, aromas
e prazer – os 10 anos da Cafeteria do Museu”
destacou imagens da montagem do espaço da Cafeteria,
fotos do dia da inauguração, reproduções
de jornais da época, opiniões dos primeiros
visitantes, plantas e outros documentos relacionados
ao projeto do estabelecimento que se tornaria referência
do Centro Histórico de Santos. A mostra esteve
em cartaz até o dia 15 de outubro, no espaço
da Cafeteria do Museu, com visitação
gratuita.
Já no dia 21 de setembro, o músico Celso
Lago recebeu os visitantes do Museu do Café
interpretando clássicos da MPB e do jazz. No
mesmo horário, baristas da cafeteria realizaram
exibição de latte art, que consiste
na técnica de decorar cafés e capuccinos
com desenhos feitos com leite. Complementando as atividades,
os visitantes que foram à Cafeteria no final
da tarde puderam tirar seu próprio café
na máquina de expresso. Um barista esteve à
disposição dos visitantes, orientando
no manuseio do equipamento e dando dicas importantes
para obtenção de um ótimo café.
Cafeteria
do Museu em números
A Cafeteria do Museu recebe diariamente cerca de 500
visitantes, que consomem em média 300 xícaras
de café. Cada unidade servida traz 50 ml da
bebida, sendo assim é possível estimar
um consumo total da ordem de cinco mil litros de café
anualmente. De acordo com as projeções
do Museu do Café, o ano de 2010 deve registrar
um total de mais de 100 mil xícaras de café
vendidas.
A venda do produto em grão ou moído
também registra números significativos.
Em 2009, a Cafeteria do Museu comercializou aproximadamente
5,5 toneladas de café. Com o aumento no consumo,
registrado em levantamento parcial de 2010, a expectativa
é que a venda deste ano supere sete toneladas.
Variedade
e qualidade
Atualmente
a Cafeteria do Museu disponibiliza aos clientes, para
apreciar na hora ou levar para casa, os cafés
Cerrado de Minas, Sul de Minas, Chapadão do
Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico, Bourbon
Amarelo Premium e Jacú Bird Coffee. Este último
é o café mais caro e raro do Brasil,
obtido com os grãos expelidos pelo pássaro
Jacú, que se alimenta dos frutos do café.
Os interessados também podem receber o café
moído de sua preferência em casa, entrando
em contato pelo e-mail: cafeteria@museudocafe.com.br.
A Cafeteria do Museu é premiada pela Associação
Brasileira da Indústria de Café (ABIC)
com o status Premium dentro de seu programa de abrangência
nacional Círculo do Café de Qualidade,
e foi eleita pela revista Veja, por três anos
consecutivos (2007, 2008 e 2009), como a melhor cafeteria
da Baixada Santista.
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